Módulo 2

Postura e convivência social

#PraCegoVer: na imagem, existem cinco funcionários de uma empresa sentados em uma mesa de escritório. Quatro estão conversando ao fundo, enquanto que uma funcionária está digitando no notebook que está na sua frente.

Anteriormente, você aprendeu sobre conceitos e princípios ligados à representação de si no que diz respeito à imagem pessoal e profissional. Agora, você aprenderá sobre os pontos importantes para uma convivência sadia no ambiente profissional e na vida como um todo, com ênfase em sua postura profissional e seu desenvolvimento.

Iniciaremos os estudos refletindo sobre o conceito de postura.

Estamos falando de postura física ou atitudes?

Na verdade, falaremos sobre as duas coisas, pois num ambiente profissional, a postura física é muito importante por questões de saúde(ergonomia) e a postura profissional (que é diferente da sua imagem) também diz muito sobre você.

“Como assim?”

Na Prática

Imagine que sua liderança lhe peça um relatório e você está sentado de qualquer jeito, sem os calçados nos pés, ativo em redes sociais, com comida espalhada pela mesa e rindo alto. Parece algo absurdo, mas acontece e as pessoas não se atentam a isso.

Para esta liderança, você acredita que vai passar a imagem de uma pessoa responsável, séria e comprometida com suas atividades? Provavelmente não. Logo, é importante repensar sobre nossa postura física, tanto para passar uma boa impressão, quanto para nossa saúde - e também repensar sobre nossas ações, modo de expressarmos, agirmos e brincarmos com as pessoas, que devem condizer com o ambiente em que estamos inseridos. Aqui vale a atenção para não sermos robóticos, mas sim, humanos, tratando tudo com bom senso.

#PraCegoVer: na figura, há um homem, sorrindo, de óculos e de camisa azul clara sentado em uma mesa de escritório, digitando em um notebook. Na mesa, há uma agenda aberta e, do lado dela, papéis empilhados.

Devemos ter em mente que reunir conhecimentos técnicos, ter uma boa indicação ou uma imagem atraente não é sinônimo de contratação, tão pouco de sucesso. Muito pelo contrário, pois empresas sérias têm investido em profissionais especialistas em comportamento humano tanto psicológico, quanto físico, pois sabemos que o corpo fala e transmite de maneira inconsciente muito do que estamos pensando e/ou sentindo. Sendo assim, vale termos atenção redobrada em nossa postura mais sincera com bom senso, empatia e profissionalismo.

Até aqui, compreendemos que postura está muito mais atrelada a como você age e reage no local em que está inserido, do que com a posição que o seu corpo está. Assim, considerando isso, quais seriam as posturas ideais que uma pessoa deveria ter, sobretudo, em seu ambiente de trabalho?

Nesse sentido, pode-se afirmar que tais posturas são mais simples do que você imagina, como por exemplo, recepcionar educadamente alguém que entra em uma sala de reunião.

#PracegoVer:duas pessoas se cumprimentando e outra pessoa do lado esquerdo observando a cena, ambas as pessoas estão em um ambiente de escritório.

Desta forma, confira no podcast a seguir, algumas ações que proporcionam uma postura profissional adequada e consistente, principalmente, associadas ao falar, gesticular e agir.

Podcast

Acompanhe com atenção!

Confira aqui o que foi abordado no podcast.

No podcast que acabou de ouvir, foi possível refletir acerca da relevância das ações associadas ao falar, gesticular e agir no ambiente de trabalho. Inclusive, essas ações fazem parte dos meios pelos quais uma pessoa pode se comunicar com a outra. Todavia, dependendo de como isso será feito, a comunicação pode ter uma inclinação mais intensa, ou não. Abordaremos esse ponto com mais detalhes no tópico a seguir.

Comunicação não violenta - CNV

Quem de nós nunca ouviu que é bem melhor ser pacífico e conciliador ao invés de tempestuoso e agressivo? Isso é verdade e muito importante para uma boa convivência social. E no meio dos negócios é ainda mais importante, pois, indivíduos conciliadores tendem a se destacar mais no mercado, além de assumirem posições de liderança e frentes estratégicas. Mas por quê?

O psicólogo Rosenberg se aprofundou neste assunto e assegurou a existência de diversos benefícios quando assumimos uma postura e uma comunicação mais empática, principalmente, em relações em que existem diferenças religiosas, de orientação sexual, racial e social. Atualmente, este tema foi além dessas frentes, sendo trabalhado no universo da educação, da gestão pública e até no tratamento de pessoas no âmbito da saúde.

Atenção

A CNV entende que toda comunicação tem o objetivo de demonstrar uma necessidade, ou seja, sempre existe uma reivindicação encoberta por detrás de cada mensagem, seja ela verbal ou física (gestual). Sendo assim, é compreensível que a CNV não trata somente do que é emitido por meio da nossa fala, mas de todo modo como transmitimos uma mensagem, reagimos a um assunto ou expressamos uma opinião.

Por isso devemos ter em mente a importância da empatia e de treinar timbres vocais e gestos sutis ao tratarmos com as pessoas. Quando nos comunicamos de forma não violenta, evitamos conflitos desnecessários e criamos um ambiente mais agradável para a convivência e desenvolvimento das atividades diárias.

Uma CNV tem diversas finalidades e entre elas estão:

Foco na redução de agressões verbais e possivelmente físicas.

A manutenção das relações em geral e a redução de conflitos.

Uma gestão otimizada de equipes tanto operacionais, quanto estratégicas.

O desenvolvimento e manutenção de ambientes acolhedores e sadios.

Um novo olhar para diálogos com variados pontos de vista.

Trabalho em equipe e fortalecimento da cultura organizacional.

A humanização dos atendimentos em todas as áreas de atuação humana.

Uma boa maneira de praticar a CNV é com diálogos que visam não julgar, rompendo vícios de pensamentos condicionados pela sociedade, revisitando pontos de vistas e trabalhando a empatia entre os participantes desses diálogos, pois, a grande parcela das comunicações violentas, partem do julgamento, influências e de conclusões precipitadas. Sendo assim, precisamos focar em novos olhares e maior calmaria ao nos comunicarmos, condicionando a trabalhar emoções e nos permitindo mudar para melhor.

#PraCegoVer: na imagem, há um homem e uma mulher, ambos de perfil e gritando um com o outro. O homem está de moletom branco e a mulher com uma camisa amarela.

Depois de entender sobre o conceito de Comunicação Não Violenta, bem como observar as suas finalidades e benefícios, está na hora de você estudar a relação entre uma postura adequada e a sua saúde, principalmente, considerando o aspecto ergométrico.

Boa postura para a saúde

Vídeo

Para iniciarmos esse tema assista ao vídeo que preparamos para você!

Confira aqui o que foi abordado no vídeo.

No vídeo, você pôde entender o conceito de ergonomia, sobretudo, associada às atividades físicas cotidianas que, ao serem executadas de qualquer modo, podem provocar lesões graves, afetando até o ambiente profissional. Para se evitar isso (inclusive esse último) as organizações mobilizam profissionais específicos, como Técnicos de Segurança do trabalho, Médicos, Bombeiros etc.

Observe as imagens a seguir que demonstram alguns exemplos de postura adequada ao realizar atividades profissionais:

Postura ideal na cadeira: coluna ereta e sentar até as costas entrar em contato com o encosto da cadeira.

Postura ideal de agachamento: é necessário flexionar os joelhos e manter a coluna ereta ao se agachar.

Postura ideal ao carregar algo pesado: o ideal seria dividir o peso com outra pessoa, a fim de não haver lesão.

Postura ideal para andar: a coluna deve estar ereta e a linha dos olhos deve estar paralela ao chão.

Assim, você pôde conhecer mais a relação entre postura e a sua saúde, principalmente, a partir da ergonomia. No próximo tópico, você verá uma outra dimensão da postura, associada à boa impressão profissional, que é muito importante não só para o dia a dia de qualquer empresa, mas também para desenvolver a sua credibilidade profissional.

Postura para uma boa impressão profissional

Quando falamos sobre postura para ter uma boa impressão pessoal, devemos ter em mente que o ambiente profissional requer certas condutas, tais como: educação, gentileza, paciência, empatia, proatividade entre outras. Por exemplo, quando passamos por alguém no ambiente de trabalho (ou em qualquer ambiente social em que estejamos) e vamos cumprimentar essa pessoa, é importante sermos cordiais, nos mantermos eretos(as), pegarmos a mão da pessoa sem violência, mas com firmeza, olharmos nos olhos e sermos claros com palavras ditas, mantendo sempre um distanciamento seguro que não invada o espaço da pessoa, gerando assim, algum tipo de desconforto.

#PraCegoVer: em um escritório, dois empresários estão apertando as mãos e sorrindo um para o outro. Enquanto isso, dois funcionários estão sentados na mesa de reunião conversando entre si.

A postura profissional é um conjunto de atitudes e características pessoais, somadas às boas práticas dos ambientes sociais e profissionais. Tais ambientes, são frequentados ao longo da vida, estando completamente atrelados a ética e ao comprometimento.

Desta forma, você notou o quanto uma boa postura no ambiente de trabalho influencia positivamente na impressão profissional, sobretudo, quando algumas condutas são aplicadas, a exemplo da proatividade, paciência e empatia.

Porém, a maioria delas converge para um outro ponto que merece muito destaque e que veremos a seguir: a educação.

Educação

Até esse ponto você estudou sobre a relevância que uma boa postura gera para a impressão profissional. Agora, vamos focar para um desdobramento disso, inclusive, que muitos colaboradores acabam não levando em consideração durante suas práticas diárias nas empresas, a educação.

Um dos pilares para uma boa convivência em qualquer lugar é a educação que está totalmente atrelada ao respeito. Muitas vezes até podemos não gostar de todas as características de determinados indivíduos, mas, devemos ser educados com ele, tratá-lo bem e de forma respeitosa. É importante relembrarmos as palavras mágicas: por favor, obrigada(o), bom dia, boa tarde, boa noite, desculpe-me e com licença. Além disso, devemos atentar para as gírias e palavrões que devem ser evitados ao máximo, principalmente com lideranças e clientes, em momentos de atendimento e apresentações. Uma boa educação diz muito sobre quem somos e abre portas onde quer que estejamos.

A boa educação é uma habilidade social que permite conhecermos novas pessoas, criando laços importantes tanto no âmbito social, quanto no profissional.

Existem algumas regras bem básicas quanto os princípios da educação, vamos conhecê-las:

Desejar que o outro tenha um bom dia, ou uma boa tarde, ou boa noite.

Buscar sempre manter um sorriso agradável no rosto que não precisa ser falso, mas ser convidativo a um "olá".

Não se dirigir a alguém quando estiver irritado ou chateado se não consegue conter facilmente as emoções.

Abusar de expressões como por favor, obrigada(o) e com licença.

Se interessar pelo bem-estar do outro, o questionando sobre estar bem ou precisar de ajuda.

Ter ouvidos atentos e abertos para o que o outro tem a dizer.

Não atropelar as falas do outro, aguardando seu momento de falar.

Ceder lugar a alguém mais necessitado, seja idoso, gestante, portador de alguma deficiência ou somente por gentileza mesmo.

Devemos ter em mente que somos diferentes uns dos outros e que não necessariamente todos tem a mesma educação. Logo, é necessário que você desenvolva resiliência e sempre deve estar atento ao seu estado emocional, mantendo a calma em situações delicadas em que muitos não tratarão você com a devida educação que gostaria.

Outro ponto de atenção sobre a educação é a diferenciação entre a educação formal que é aquela expressada em ambientes acadêmicos e profissionais, em momentos de apresentação a grandes públicos e em momentos de entrevistas. E a educação informal que é aquela onde interagimos com familiares, amigos próximos, em locais de lazer e em momentos de descontração que mesmo sendo situações mais "leves", merecem uma boa e sadia educação na hora de tratarmos com o outro.

Assim, não só destacamos o ponto da educação no ambiente de trabalho, a qual deve ser uma conduta aplicada de modo recorrente, mas também refletimos que ela possibilita a criação de vínculos entre pessoas tanto no contexto profissional, quanto no social.

Em virtude disso, veremos outra conduta atrelada à educação, a qual também deve ser ressaltada e praticada naquelas circunstâncias, a gentileza. Acompanhe!

Gentileza

Seja no trabalho, na sua casa, na rua, enfim, em qualquer lugar, estamos convivendo em sociedade. Por conta disso, nossas ações, ainda que pequenas, acabam refletindo em outras pessoas.

Nesse sentido, quanto mais nossas condutas forem benéficas, há uma tendência disso se espalhar socialmente. Desta maneira, mudar nossas condutas individuais é um primeiro passo (de muitos), para um ambiente de trabalho, uma residência, um bairro e, por sua vez, uma sociedade mais gentil.

Vídeo

Diante disso, preparamos o vídeo a seguir que detalha sobre as mudanças que queremos. Acompanhe!

Confira aqui o que foi abordado no vídeo.

Assim como você viu no vídeo, as vantagens são muitas para quem pratica ações gentis, observe abaixo algumas atitudes que o ajudam a ser mais gentil e espalhar essa atitude/mudança ao seu redor:

Você já deve ter ouvido o ditado: "gentileza gera gentileza", não é mesmo? Pratique-o sempre, isso fara com que seu ambiente de trabalho fique mais leve, harmonioso e produtivo.

Até aqui, você estudou mais sobre a gentileza, evidenciando o quanto ela merece destaque e deve ser praticada, independente do contexto em que você está. Além disso, no vídeo apresentado, refletimos sobre cada um de nós assumirmos o papel de agentes de transformação do mundo em que vivemos, por meio de condutas gentis. Por último, conheceu algumas ações eficazes que promovem a gentileza.

Siga adiante para conhecer outras duas condutas essenciais e que fazem muita diferença no convívio entre as pessoas nos dias de hoje, a paciência e a inteligência emocional.

Paciência e inteligência emocional

Infelizmente notamos que as pessoas estão cada vez menos pacientes umas com as outras, mas no ambiente de trabalho parece que a situação se agrava, pois em nome de prazos e metas, muitas pessoas acabam por desrespeitar colegas de trabalho, passar por cima de ordens, normas, regras e/ou protocolos, não esperar que o outro termine a explanação de raciocínio, dentre tantas outras situações.

Por exemplo, ao gritar acabamos expondo outras pessoas, essas atitudes geram um ambiente super nocivo a saúde mental, além de deixar bem clara a necessidade de estudo sobre a Inteligência Emocional (conceito da psicologia que trata da capacidade de reconhecer, avaliar e saber lidar com seus próprios sentimentos, assim também com os das pessoas ao nosso redor, por meio de observação e convivência).

#PraCegoVer: na imagem, existem quatro pessoas em uma sala de reunião de uma empresa. Em pé, há um chefe gritando com seus colaboradores, enquanto três deles estão com uma postura de acuados, gesticulando de modo se desculpar com o seu superior.

Não seja esse tipo de pessoa, fale em tom compreensível e claro, chame as pessoas para um café ou um bate papo mais reservado, pratique meditação, oração, leituras e músicas que te acalmam em momentos de tensões, não exponha ninguém, quando estiver nervoso, peça licença e saia para respirar, mantenha sua mente sã e mostre que tem um caráter íntegro.

Atenção

Devemos entender que possuímos duas mentes, uma que é emocional e outra mais racional, elas trabalham juntas e em conformidade na maior parte do tempo, nos ajudando a escolher as melhores rotas, ou seja, elas se alimentam do conhecimento adquirido e armazenado em cada uma. Somos seres incrivelmente inteligentes e com todas as ferramentas internas e externas para desempenhar nosso melhor, basta utilizarmos o bom senso e respirar, buscando sempre a melhor saída, sem exaltação.

Daniel Goleman, escritor do best-seller “Inteligência Emocional” fala que devemos tomar consciência de nossas emoções, para aí sim desenvolvermos nosso potencial de inteligência geral, pois com o autoconhecimento e aprendizado ao lidarmos com nossas emoções é que facilitamos ou dificultamos o ápice de nossas experiências escolares, acadêmicas, profissionais, sociais e até mesmo espirituais.

Abaixo, estão os cinco pilares da Inteligência Emocional segundo Daniel Goleman:

Assim, você passou não só a conhecer, mas também a refletir sobre a relevância que as condutas da paciência e da inteligência emocional possuem no contexto contemporâneo. Conheceu também os cinco pilares da inteligência emocional e como colocá-los em prática.

Em função disso, vamos aprofundar o conhecimento no conceito associado a uma conduta que é citada recorrentemente: a empatia.

Empatia

Essa palavra é muito comentada nos dias de hoje e é uma valiosa característica do indivíduo que, com certeza, deve ser desenvolvida por todos. Quantas vezes já ouvimos a seguinte frase: “Eu não tenho nada a ver com o que o outro entendeu do que eu falei. O problema é dele e não meu.”?

Isso é muito grave, pois, nem todas as pessoas foram forjadas ao longo de suas vidas, como nós. Você se lembra que cada ser é único? Então, a empatia é se colocar no lugar do outro, tentar imaginar como ele se sente com determinada ação e evitar agir daquela forma, tendo em vista que isso pode gerar algo muito negativo na vida daquela pessoa.

Obviamente que vivenciamos inúmeras situações em que pessoas se vitimizam, porém, é possível identificar quando é real, mas na dúvida, opte sempre por ser educado, gentil, paciente e se colocar no lugar do outro, principalmente no ambiente profissional que já um ambiente em que se exige bastante das pessoas, o que pode ocasionar certas tensões que tendem a impactar diretamente no psicológico de cada indivíduo.

A empatia está fortemente relacionada a Inteligência Emocional e estudos sobre o tema apontam a existência de três tipos de empatia, onde cada uma delas tem característica próprias, o que nos ajuda a entender ainda mais sobre o assunto, e a ficarmos mais sensíveis para agir ou não, quando estivermos frente a necessidade de ter empatia com a situação de alguém.

Vamos conhecê-las:

Esses três tipos são os pilares que servem de base para que possamos realizar a prática de nos colocarmos no lugar do outro, isto é, ser mais empático, independente se você estiver no âmbito social e/ou profissional.

Aliás, por falar no âmbito profissional, a próxima conduta que você verá é a da proatividade, a qual está ligada à responsabilidade, à superação de obstáculos e à resolução de problemas. Confira!

Proatividade

A proatividade é super falada em momentos de entrevista, tanto pelo entrevistador, quanto pelo entrevistado, porém, nem sempre é praticada.

Atenção

Uma pessoa proativa não é a que tem sempre que fazer tudo, ou deve ser a primeira em tudo, mas sim, ser uma pessoa disposta a assumir responsabilidades, encarar desafios, tentar resolver as coisas o quanto antes, se mostrar interessada, além de estar em constante desenvolvimento pessoal e profissional.

Outro ponto bastante interessante do exercício da proatividade é ter em mente a antecipação das ações, gerando assim um ambiente cada vez mais ativo estratégico, pois, é da proatividade que podemos metrificar atividades e desenhar novas melhorias e inovações nas ações, produtos e serviços.

Mas atenção para não ser uma pessoa inconveniente, pois, existem pessoas que acabam confundindo a proatividade com atitudes que não agregam nenhum valor, tais como querer ser o primeiro em tudo, passar por cima dos outros, entrar em conversas sem ser convidado, ficar elogiando pessoas influentes somente por interesse, praticar simpatia e disposição somente quando convém ou quando tem que se mostrar a alguém. Pois essas atitudes são perceptíveis e isso pode ser muito ruim para sua imagem profissional.

Veja alguns exemplos de como ser uma pessoa mais proativa (positivamente):

Provoque discussões sadias e pertinentes.

Proponha soluções simples ou inovadoras.

Entenda todos os processos de onde trabalha.

Seja curioso(a).

Desenvolva conhecimentos variados.

Questione-se continuamente.

Esteja aberto a mudanças.

Saiba ouvir críticas e evolua com elas.

Desenvolva seu espírito de servir.

Procure ver o copo sempre "meio cheio" do que "meio vazio": positivismo.

Você acabou de estudar sobre a proatividade, conduta associada às atividades de resolução de problemas e de atribuição de responsabilidades. Nesse sentido, não só refletimos sobre os limites dela em relação à inconveniência, como elencamos algumas práticas que a estimulam.

É relevante frisar que, embora você passe a praticar as condutas das quais abordamos anteriormente (a educação, a gentileza, a paciência e a inteligência emocional, a empatia e a proatividade), resta falar sobre a última e que interfere nas demais, a ética.

Ética

Entenda o Conceito

A Filosofia Moral, mais conhecida como ética, é uma área do conhecimento que está atrelada a Filosofia e consiste em investigações de ações e princípios humanos, com base em seus hábitos e/ou costumes.

Ouvimos muito a expressão "É preciso ser ético" ou "Tal pessoa não tem ética", mas o que isso quer realmente nos dizer?

Para vivermos em sociedade algumas regras precisam ser estabelecidas e bem claras, além de disseminadas entre todos. Deste modo, não importa onde estejamos, saberemos como nos portar de maneira que não haja nenhuma exposição desnecessária ou incômodo no ambiente. Essas regras são conhecidas também como conduta e estão diretamente ligadas ao desenvolvimento do caráter pessoal que por sua vez, se estende ao profissional, onde os códigos de conduta são estabelecidos pelos órgãos competentes de cada área.

Aqui podemos ver algumas situações que ilustram a forma ética para lidarmos:

Não devemos utilizar de posições políticas e cargos públicos para obter vantagens pessoais de forma ilícita, o que serve para ambientes privados também.

Não devemos obter benefícios por meio de ações incorretas, ilícitas ou que venham de alguma maneira causar prejuízo ou mal estar a outrem.

Não devemos nos apropriar de pertences, propriedade ou mesmo considerações alheias, sem que sejam devidamente merecidas por nós mesmos.

Devemos respeitar a vida e a individualidade de toda e qualquer pessoa, evitando exposições, brincadeiras sem a devida aprovação e demais situações constrangedoras.

Esse senso ético que todos devemos ter, faz com que haja equilíbrio e um bom funcionamento da sociedade em todas as suas esferas, sejam sociais ou profissionais, visando uma convivência mais saudável e produtiva a todos.

É importante evidenciar que vivemos em um dilema, pois nós como seres humanos precisamos sempre estar atentos a buscar o equilíbrio nas organizações à qual estamos inseridos. Precisamos buscar o consenso entre o certo e o errado, entre fazer e não fazer, mas sempre lembrando que vivemos em convívio com outras pessoas.

#pracegover: imagem com foco em um notebook, papel e óculos em cima da mesa. Ao fundo há duas pessoas apontando para a mesma direção no escritório. No centro da imagem há um ícone de uma balança.

Conforme citado anteriormente precisamos de regras, e elas precisam buscar o equilíbrio para que não seja benefício somente para um dos lados, de fato, a figura acima demonstra que a vida em sociedade é feita de escolhas e essas escolhas devem sempre levar em consideração a empatia e a individualidade de cada um de nós, apresentaremos mais adiante sobre essas situações.

Parabéns! Você chegou ao final do módulo 2.

Aqui você viu sobre a importância da postura profissional adequada, com a apresentação de uma série de ações, relacionadas ao falar, gesticular e agir.

Destacamos que essas ações precisam se basear no Comunicação Não Violenta, a qual possibilita uma coexistência plena e harmônica entre as pessoas, principalmente, os colaboradores de uma empresa. Você pôde conferir, também, a postura a partir da dimensão da saúde, envolvendo aspectos ergométricos e seus impactos na produtividade das organizações e a qualidade de vida dos indivíduos.

Além da postura no aspecto da saúde, você estudou sobre a postura para gerar uma boa impressão profissional, sobretudo, associada às condutas da educação, da gentileza, da paciência e da inteligência emocional, da empatia, da produtividade e, por fim, da ética.

Esse conjunto de saberes é extremamente relevante porque garante um bom desempenho da sua saúde física e mental, como também contribui para alicerçar a sua credibilidade profissional, para que você possa atuar de modo eficaz no contexto da cultural organizacional em relação ao da individualidade, assunto que trataremos no próximo módulo. Vamos lá?

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